28 novembro, 2010


Não me digas o que não sabes, não me digas que nem sempre sabes o que fazes, não me digas que não sabes o porquê de as coisas acontecerem, não me faças ter vontade de nunca mais te querer ver nem de receber noticias tuas, não querer saber se estás bem e feliz, se precisas de mim ou de outra coisa qualquer. Não me faças ter vontade de ficar até ao fim, de esgotar todas as minhas forças para no fim me dizeres que nem sempre as coisas são assim. Não o faças! Olha por ti, por todas as coisas pelas quais já passaste, olha para tudo mas não te fixes em nada, pensa em tudo o que dizes ter aprendido e que pelos vistos não te serviu de nada. Olha por mim, recorda cada momento, cada vez em que te fiz sorrir, cada palavra sentida que te disse, pensa que sempre tiveste o melhor de mim e que deveria ser sempre assim, não catives em mim algo que não queiras. Olha por nós, pelas horas que passamos juntos, pelos abraços, beijos, sorrisos, seja o que for, pensa que nem tudo é em vão, e ainda que me custe deixa-me continuar assim com a minha essência, com a minha força e energia. Lembra-te, que nada poderá derrobar a nossa alma, lembra-te de todas as coisas que te pude ensinar e de tudo o que me ensinaste, lembra-te que o que tivémos foi bonito e que o amanhã toda a gente desconhece. Deixa-me assim, capaz de ter sempre um sorriso para ti.

24 novembro, 2010

Há coisas que não controlo, tenho que aceitar.


Às vezes não me entendo, chego a complicar coisas que não merecem tanto de mim. Vejo sempre pontos bons em algo ou em alguem que não cabe na cabeça de ninguém, dou tanto de mim umas vezes e outras nem tão pouco me dou ao trabalho de as compreender, sei que sou complicada por natureza mas pensei que com o passar do tempo e consoante as experiências pelas quais fosse passando me iriam tirar estes dilemas todos, mas enganei-me. Tenho dúvidas constantes mas ainda assim não deixo de ser segura de mim própria. Enfim, realmente há coisas que não controlo, tenho que aceitar.

21 novembro, 2010

21. O sonho



É algo que me deixa livre mas que não me perde, que me cativa e não me cansa, que exige bastante de mim e ainda assim eu tento dar sempre mais. Todas as cores, imagens, movimentos e sei lá mais o quê despertam em mim um interesse que não consigo sentir por mais nada. Cada movimento e cada estilo de dança necessita de novas interpretações da nossa parte, dar o máximo de nós para chegar à perfeição, o passo certo fica tão bonito de se ver. As cores e as imagens que consigo ver através das fotografias que tiro enchem-me de paz, é como se me renovassem a alma, me dessem energia para mais um dia, uma etapa. Paixões que não morrem e que me completam, fazem-me sentir que em qualquer circunstância eu, estou no sitio certo à hora certa! É só uma forma viciante e linda de viveres.

18 novembro, 2010

Se é que me entendes!




Odeio certas decisões que tomo e que me trazem consequências que eu não espero, mas ainda assim tomo-as. Detesto ter algum problema e teimo em sair porque me convidam e faço a vontade e depois acontece algo que eu não quero, vejo pessoas que não me interessam, mas ainda assim continuo lá. Não suporto que gente que não conheço de lado nenhum se meta à conversa comigo como se de um momento de amizade se tratasse e ainda assim para não ser mal-educada eu falo. Nem sempre quero continuar com certas situações, custa, sofro, faltam-me as palavras e perco coragem mas ainda assim enfrento. Também tenho medo de olhar por vezes, não sou de meias palavras e chego a magoar mas ainda assim não me calo. Se é que me entedes.

14 novembro, 2010

Melhor amiga


Nunca acreditei muito que se pudesse confiar tanto numa pessoa ao ponto de sentir amor incondicional por ela, nunca esperei passar dias sem alguém e sentir tanto a falta dessa pessoa, é algo tão viciante que chateia, é a constante necessidade de tê-la presente, o abraço dela suaviza tudo, os beijos na testa fazem-me pensar que o respeito que existe entre nós é tanto que haverá sempre espaço para um “nós”. Gosto de ti desde que senti que ganhaste um espaço na minha vida, tu que cuidas do meu coração melhor que ninguém e nem sequer sabes, ou se sabes não aceitas agradecimentos. Gosto de tudo em ti, até dos teus maiores defeitos. É fascinante ver que as tuas qualidades superam os teus defeitos por muito difícil que seja para o resto do mundo ver isso ou mesmo acreditar no que estou a escrever, é estúpido eu sei mas és tão marcante e não és uma mera amizade, és aquela amiga… A melhor! Guardo todos os momentos e mais alguns, sei que vou guardar muitos mais e não o digo por ser bonito, digo-o porque o sinto. Gosto quando me abraças sempre que me vês de manhã, gosto de ter a cabeça no teu colo e sentir as tuas mãos no meu cabelo, gosto do teu sorriso, gosto dos teus caracóis, gosto do teu jeito de ser, do teu sentido de humor e até das barbaridades que dizes. Gosto de receber mensagens tuas em que dizes “amo-te”, gosto de retribuir tudo o que me dás, gosto de estar perto mesmo sem precisares, gosto das nossas horas de almoço, gosto do pânico que tens com as tuas unhas, gosto das tuas bebedeiras, gosto das tuas piadas sobre as outras pessoas, gosto de estar contigo em tudo, ao fim ao cabo nem é gostar, é amar mesmo! Não sei bem se existe grande definição para tudo o que ainda podia aqui escrever, mas às vezes faltam-me as palavras e visto que nem sempre tenho jeito para isto, AMO-TE só ♥

10 novembro, 2010

Meu Verão


É aquele calor que me transmite energia, por vezes deixa-me esgotada, nessa altura faço de tudo: corro, grito, nado, danço até não conseguir mais, passo noites simplesmente a observar o céu, sim há sempre uma voz irritante que me estraga toda a paz mas que me alegra, e quando fica tarde ainda como uns cerais no terraço. Sou esquisita, nem tudo me agrada e isso é coisa que me irrita, e não, não sou nervosa! Irrito-me e pronto. Gosto de me levantar cedo para ir para a praia, não muito cedo… Gosto de ver o movimento que existe de manhã, gosto de sair de casa com os olhos ainda meio fechados do sono, gosto de ver os meus olhos a ficarem claros com a luz do sol no espelho do carro, gosto de ter os phones nos ouvidos com a música no máximo, aqueles minutos são meus e apenas meus. Adoro chegar à praia e não ver ninguém, sei que posso aproveitar para encontrar um cantinho para mim e fazer as barracadas que quiser. Só olho para o telemóvel a partir das 12h, a manhã é minha, faço uma espécie de cesta matinal se é que isso existe. Não gosto nada de acordar com o meu primo a mandar-me água pra cima, ele passa horas dentro de água -.- Depois do primeiro mergulho gosto sempre de enviar uma mensagem bonita que nem sempre me sai bem à minha menina, aquela que está sempre lá, à minha melhor! Entre as mensagens dela, surgiam sempre as parvas que eu gostava, admito. Aquelas que nem sempre tinham nexo, era conversa simples e por estranho que pareça não era cansativa, e eu canso-me muito rápido (…) Admiro as pessoas que tal como eu ficam na praia até ao final do dia, a ver o sol desaparecer, a observar as cores fascinantes que um simples fim de dia nos proporciona. Chego a casa e só vejo o duche à frente, parece que bem antes de chegar já tenho uma lista idealizada de tarefas que tenho de cumprir, dá-me uma fome que mais parece que não como à 10-15 dias! Normalmente sou a primeira a despachar-me, não gosto de esperar e aproveito para dar uso à típica expressão “estou só a descansar a vista”, fica sempre bem. Mesmo com tanta agitação, consigo ter uma paz enorme. Durante este tempo crio uma rotina da qual eu era capaz de apostar que me conseguia habituar, e volto a repetir tudo o que aqui escrevi inicialmente, é que gosto tanto… Mas gosto mesmo!

08 novembro, 2010

É mesmo assim.


Irrequieta e ao mesmo tempo calma, amante de uma boa gargalhada, nem sempre paciente mas o que é que posso fazer? Nasceu comigo! É estranho olhar e ver-me reflectida em ti, tudo o que faço é o reflexo das minhas vontades, mas talvez eu seja mais exigente. Não me sinto presa mas sim livre demais, é difícil de explicar mas melhor também não sei dizer. Não abdico de uma boa noite com os que mais me divertem e mesmo sem ter os que mais quero ao pé de mim, é como se lá estivessem. Quando te vejo, no teu espaço com todo o teu “eu” percebo que a diferença não é muita na maneira de levar a vida, mas a aprendizagem definitivamente não é feita da mesma maneira!