30 maio, 2011

Mulher criança

«Ela tinha uma estranha inocência, não era parvinha como se costuma dizer, tinha os pés bem assentes na terra e sonhava como gente grande. Ela confiava no mundo e no que ele lhe podia dar, o seu futuro desconhecido era um fascínio para ela. Passaram-se anos desde que esta menina era assim. A menina, tornou-se mulher, vivia com tudo o que tinha, tentava dar o seu melhor a cada passo. Ela cresceu, felicidade de uns, tristeza de outros. Hoje já não confia no mundo, confia no seu mundo. Não deixou de sonhar nem de viver como uma criança, olhava para a vida com o mesmo brilho nos olhos, lutava nas suas conquistas com todas as forças que tinha e a meu ver ela tornou-se numa grande mulher, toma as suas próprias decisões, protege-se talvez não da melhor maneira mas é autónoma, mas tem medo que a liberdade que conquistou se torne um vicio. Afinal, todas as crianças têm os seus medos, não é assim?»

Afinal quem confia porque ama, nunca pode ser condenado.

29 maio, 2011

É certo

Hoje amo a um nível diferente, superior.
Tu continuas aqui, sem esconder o teu amor.
É uma realidade que não se explica.
É um sentimento de criança, dá pica.
Certamente como nós há muito poucos.
Ninguém consegue compreender o que só nós sentimos, loucos.

25 maio, 2011

Hoje fiz um teste de História da Cultura e das Artes, para quem não sabe nesta disciplina são retratadas obras de arte, os seus artistas e é testada a nossa paciência, é um facto! Se vos disser que sairam 28 perguntas de desenvolvimento para 90min e só duas pessoas conseguiram fazê-las e foram feitas à balda, vocês acreditam? É frustrante saber que estou inscrita no Exame Nacional de História da Cultura e das Artes e não conseguir apanhar nem metade da matéria nas aulas, temos x de horas para dar e têm de ser dadas tal como os 10 módulos que estão quase dados, a matéria é excessiva com as horas que temos de aulas por semana, como é que esperam que consigamos passar a esta disciplina com notas de jeito? Foram precisas duas folhas de teste, o que equivale a 8 páginas, é de loucos. Para meu azar o único Exame que vou ter de fazer é de História da Cultura e das Artes, Fotografia está a sair-me cara na dóse de paciência.

22 maio, 2011

Sem mais a acrescentar, amei-te com todos os defeitos chapados na cara!

19 maio, 2011

"O que eu mais gosto no amor é que, quando é a sério, cabe tudo lá dentro."
Margarida Rebelo Pinto

13 maio, 2011

« Há vezes em que pessoas apaixonadas me dizem que o nosso coração não escolhe quem amamos, nos momentos de fúria por nada ser como eu quero, por não viver aquele amor que tanto desejo, eu discordo dessas pessoas mas quando algo corre bem eu acredito nelas, parece que de cabeça quente sou apenas e somente do contra e como um acto de estupidez eu acredito e confio cegamente nas ideias que crio, mas quando me apaixono que é algo raro e difícil de acontecer, eu aposto no acaso, que o meu coração sem saber escolheu "aquela" pessoa para mim, como se estivéssemos destinados a viver aquele amor. É ridículo eu sei, mas nós humanos temos uma maneira estranha de lidar com as paixões, há momentos em que é o "tudo ou nada", e quando damos tudo e parece que não valeu de nada sentimos-nos as piores pessoas do mundo, pomos  todas as culpas em cima de nós e inventamos todas as desculpas possíveis e imaginárias para perdoar-mos a outra pessoa, aquela que amámos de corpo e alma. Mas quando tudo começa... Nessa altura ninguém nos tira o sorriso estúpido que temos na cara a cada dia que passa, por meros pormenores que só por si nos fazem 'voar'. Por vezes sinto a necessidade de me iludir, ainda que não queira, mas sinto-o só por querer voltar a estar apaixonada, para dar tudo, para amar à minha maneira, como se mais ninguém fosse capaz de o fazer. A verdade é que deixei de me iludir à muito tempo atrás, talvez porque dei tudo e achei que não valeu a pena, porque mantive um sorriso estúpido sem saber que estava cegamente apanhada por um vírus que chega a ser fatal. Amei com tudo, já não me iludo mas nunca deixei de sonhar! »


(inventado)

11 maio, 2011


Parece que esta semana me acontece de tudo, o meu telemóvel dá o berro, perco o meu mp3 que anda sempre comigo e o meu computador já teve melhores dias. De facto, um mal nunca vem só e eu invejo a minha sorte sem dúvida... Nem é o facto do telemóvel se ter avariado que me chateia, mas sim a maneira como o meu mp3 desapareceu. Tenho sempre um enorme cuidado com as minhas coisas ainda que nem sempre as estime mas nunca as perco, parece que pôs as suas perninhas a funcionar e foi enfiar-se num café com os amigos a beber minis e a comer tremoços. Isto irrita-me porque sei que antes de dar pela falta dele ele tinha estado na minha mão e verifiquei se o tinha guardado e quando chego à aula, puff, desapareceu como por magia. Será normal? Chamo a isto uma banhada bem dada porque afinal de contas era o meu mp3, era o que guardava todas a minhas musicas que eu ouvia diáriamente, eu levava-o para todo o lado e nunca desapareceu. Até para Benalmadena ele foi comigo e NÃO O PERDI! É preciso ter sorte...

07 maio, 2011

Paciência.

Por hoje chega, não vale de nada tentar explicar seja o que for a quem não quer entender, mais vale deixar estar, não fazer nada e talvez se fingir que não espero, consiga enganar a minha impaciência. Pensei ter aprendido a ter paciência, mas é nestas situações que me apercebo que ainda tenho muito que treinar, vou aprender novas formas de esperar, de aguentar e ter muita paciência, prometo! Vou melhorar a minha maneira de me explicar, mas só o faço uma vez; vou tentar falar melhor em certas circunstâncias; vou deixar de esperar dos outros soluções para melhorar as coisas. Resumindo, vou tentar ter paciência que é aquilo que não tenho tido.

06 maio, 2011

" Desde que ele está por perto eu sei os mapas de cor "

03 maio, 2011

Pai.

Se pensarmos bem, todos nós temos pessoas na nossa vida que gostávamos que saíssem dela. Eu tenho-te a ti, um suposto exemplo a seguir por fazeres parte de mim desde sempre, mas não te sinto em mim, por todas as tuas falhas, por todas as vezes em que fiz por ti tudo o que podia e tu nunca agradeceste, por toda a atenção que te dei e tu não retribuíste, pelos dias em que o meu dia parecia estar a correr mal e tu nem ligas-te e ainda assim te amei como ninguém. Só me pergunto: se estás na minha vida desde que nasci, porque é que tu não evoluis? Porque é que não mudas juntamente com a vida? Eu não suporto imagens falsas, detesto ilusões e tu iludes o mundo com uma imagem que não é a tua! Se gostas da ideia que transmites a toda a gente porque é que não te tornas nessa pessoa? Pois é, essa pessoa não existe. Em ti, tudo o que existe é falso, és mentiroso compulsivo e perco a conta da quantidade de pessoas que ainda acreditam em ti e na tua mudança. Fico cansada de tentar explicar o que me fazes sentir mas és tão surreal que nem vale a pena, não dá e tento ter sempre em conta a típica frase: «tudo vale a pena quando a alma não é pequena». Não funciona assim contigo, já me esgotaste tanto e tão pouco que a minha alma apesar de ser enorme para mim, para ti já quase nem existe, tu de facto não vales a pena! "Nada é tão bom que não possa ter acontecido e nada é tão mau que não possa ser resolvido."

01 maio, 2011

Not enough!

Hoje aprendi (sim todos temos dias assim), que queremos tudo e ao mesmo tempo não queremos nada. Queremos agradar toda a gente mas no minuto seguinte já só queremos agradar a algumas pessoas. Queremos dar tudo aos que amamos, mesmo que estes não retribuam, achamos que assim eles vão gostar mais de nós ou pelo menos agimos em função disso. Mas percebi que não chega. Para mim não chega receber um "amo-te" ou "adoro-te", quando não agem como tal. Não chega o que recebo porque não se compara com aquilo que dou, não preciso de abraços uma vez por semana e só os recebo por ir atrás deles, não preciso de mimos só porque os peço, não preciso da atenção que não existe. Sinceramente não preciso de me sentir assim, preciso do que perdi por dar tudo e não receber, preciso de ganhar o que supostamente conquistei sem pedidos, sem esforços quase por obrigação, de facto não chega!